O que aprendi lendo “Não me faça pensar”, de Steve Krug?

Para nós que trabalhamos com design de interface e experiência do usuário, independentemente do título ou cargo que as empresas nos atribuem, como UI Designer, UX Designer, Web Designers, Analistas de UX etc, é fundamental que sigamos alguns fundamentos e boas práticas já consolidadas (convenções) ao projetar sites ou aplicações.

Imagem da capa do livro Não me faça pensar, de Steve Krug
Capa do livro Não me faça pensar – Steve Krug

Não me faça pensar, livro do autor Steve Krug, tem uma abordagem simples e direta sobre a construção de interfaces e produtos digitais, trazendo à tona discussões que encontramos nas empresas e nas agências de criação, como por exemplo: 

  • Hierarquia visual 
  • Organização de menus 
  • Breadcrumbs (migalhas de pão) 
  • Identidade visual 
  • Como fazer testes de usabilidade 
  • Designers x desenvolvedores 

Apesar de ser um livro relativamente antigo (levando em conta o assunto), inicialmente escrito no início dos anos 2000, a edição mais recente é de 2014 e contém a palavra “Atualizado” na capa, com a frase “Uma Abordagem de Bom Senso à Usabilidade na Web e Mobile”. Foi esta mesmíssima edição que terminei de ler recentemente. 

Contudo, é importante destacar que o autor não tenta reinventar a roda e, em quase todos os exemplos, tenta descomplicar as coisas, o que vai de acordo inclusive com meu método de trabalho. Em determinado trecho afirma que, em situação de não saber o que fazer para inovar, faça o uso de convenções

Por fim, trata-se de uma leitura rápida, útil e bem ilustrada. Com certeza reforçará conceitos importantes na construção de produtos digitais e despertará sua curiosidade para outros assuntos (no meu caso foi pesquisar mais sobre acessibilidade).

Como sugestão de leitura dentro do universo do Design, há um outro artigo disponível aqui no blog, com uma breve análise do livro O design do dia a dia, de Donald Norman.